Um par de sapatos


Primeiros anos
Vincent nasceu em Zunderrt, uma cidade próxima a Breda, na província de Brarrabante do Norte, nos Países Baixos (mais conhecidos no Brasil e em Portugal como Holanda). Era filho de Theodorus, um pastor da Igreja Reformada Neerlandesa, e de Anna Cornelia Carbentus. Recebeu o mesmo nome de seu avô paterno e também daquele que seria o primogênito da família, morto antes mesmo de nascer exatamente um ano antes de seu nascimento. Especula-se[2] que este fato tenha influenciado profundamente certos aspectos de sua personalidade, e que determinadas características de sua pintura (como a utilização de pares de figuras masculinas) tenham sido motivadas por isso. Ao todo, Vincent teve dois irmãos: Theodorus, apelidado de Theo, e Cornelius (Cor); e três irmãs: Elisabeth, Anna e Willemina (Will).
Vincent era uma criança séria, quieta e introspectiva. Desenvolveu através dos anos uma grande amizade e forte ligação com seu irmão mais novo, Theo. A vasta correspondência entre Theo e Vincent foi preservada e publicada em 1914, trazendo a público inúmeros detalhes da vida privada do pintor, bem como de sua personalidade. É através destas cartas que se sabe que foi Theo quem suportou financeiramente o irmão durante a maior parte da sua vida.
Aos 16 anos, por recomendação de seu tio Vincent (ou Cent), começou a trabalhar para um comerciante de arte estabelecido na Haia, na empresa Goupil & Cie. Quatro anos depois foi transferido para Londres, e depois para Paris.[1]
No entanto, Vincent estava cada vez mais interessado em assuntos religiosos, e acabou sendo demitido da galeria. Ele então decidiu retornar à Inglaterra para fazer um trabalho sem remuneração. Durante o Natal, Van Gogh retornou para casa e começou a trabalhar numa livraria. Ele ficou seis meses no novo emprego, onde gastava a maior parte de seu tempo traduzindo a Bíblia.
Em 1877 sua família mandou-o para Amsterdam, onde morou com seu tio Jan. Vincent preparou-se para os exames de admissão da Universidade de Teologia com seu tio Johannes Stricker (teólogo), mas fracassou. Mudou-se então para a Bélgica, e novamente fracassou nos estudos da escola Missionária Protestante. Em 1879, ainda na Bélgica, começou um trabalho temporário como missionário em uma comunidade pobre de mineiros
Estudos de arte
Em 1880, Vincent decidiu seguir a sugestão do seu irmão Theo e levar a pintura mais a sério. Ele partiu para Bruxelas para tomar aulas com Willem Roelofs, que o convenceu a tentar a Academia Royal de Artes. Lá ele estudou um pouco de anatomia e de perspectiva.
Em 1881, Van Gogh mudou-se com a família para Etten, onde ficou amigo de Kee Vos-Stricker, sua prima e filha de Johannes Vicent Stricker. Ao pedi-la em casamento, ela o recusou com um energico "nunca". Porém, Van Gogh insistiu em sua idéia, o que gerou conflitos com seu pai. No final do mesmo ano, Vincent partiria para a Haia.
Na Haia, ele juntou-se a seu primo, Anton Mauve, nos estudos de arte. Envolveu-se com uma prostituta grávida e já mãe de um filho, conhecida como Sien. Quando o pai de Van Gogh soube do relacionamento do filho, exigiu que ele a abandonasse.
Em 1883, mudou-se para Nuenen (Holanda) onde se dedicou à pintura. Lá se apaixonou pela filha de uma vizinha, Margot Begemann. Decidiram se casar, mas suas famílias não aceitaram o casamento, o que fez com que Margot tentasse o suicídio.
Em 1885, o pai de Van Gogh morreu de infarte. Neste mesmo ano ele pintou aquela que é considerada a sua primeira grande obra: Os Comedores de Batata. Em novembro do mesmo ano, muda-se para Antuérpia.
Com pouco dinheiro, ele preferia mandar dinheiro para Theo em Paris, para que este lhe enviasse material de pintura, a comer uma boa refeição. Enquanto estava em Antuérpia, dedicou-se ao estudo das cores e visitou museus, apreciando trabalhos principalmente de Peter Paul Rubens, e tornou-se um bebedor freqüente de absinto. Foi nesta altura que entrou em contacto com a arte japonesa, da qual se tornou fervoroso admirador e que posteriormente o influenciaria pelas cores fortes e uso das linhas.
Em 1886, matriculou-se na Ecole des Beaux-Arts de Antuérpia.
Paris
Em março de 1886, Van Gogh mudou-se para Paris, onde dividiu um apartamento em Montmartre com Theo. Depois, os dois mudaram-se para um apartamento maior na Rue Lepic, 54. Por alguns meses, Vincent trabalhou no Estúdio Cormon, onde conheceu os artistas John Peter Russell, Émile Bernard e Henri de Toulouse-Lautrec, entre outros.[1] Este último, alcóolatra, apresenta van Gogh ao absinto, bebida popular da ocasião, que viria a ser muito consumida pelo pintor, que a retratou em Natureza Morta com Absinto. O absinto possuía como principal ingrediente uma planta alucinógena de nome Artemisia absinthium e cuja graduação alcóolica era de 68%. O absinto, também conhecida como "fada verde" devido aos efeitos alucinógenos, foi responsabilizado por alucinações, surtos psicóticos e mesmo mortes.[3]
Através de Theo, conhece Monet, Renoir, Sisley, Pissarro, Degas, Signac e Seurat. [1]
Naquela época, o impressionismo tomava conta das galerias de arte de Paris, mas Van Gogh tinha problemas em assimilar esse novo conceito de pintura. Vincent e Émile Bernard começaram o uso da técnica do pontilhismo, inspirados em Georges Seurat.
A partir de sua estada em Paris, Van Gogh abandona sua temática sombria e obscura de camponeses e suas obras recebens tons mais claros. São desta época os quadros Mulher sentada no Café du Tambourin, A ponte Grande Jatte sobre o Sena, Quatro Girassóis, os Retratos de Père Tanguy, entre outros.[1]
Em 1887, conhece Paul Gauguin, e mais para o final do ano expõe em Montmartre. No próximo ano, decide mudar-se de Paris
Arles
Vincent van Gogh chegou em Arles, no Sul de França, no dia 21 de fevereiro de 1888. A cidade era um local que o impressionava pelas paisagens e onde esperava fundar uma colônia de artistas.
Com objetivo de decorar a sua casa em Arles (conhecida como A Casa Amarela, retratada em uma de suas obras), Van Gogh pintou a série de quadros com girassóis, dos quais um se tornaria numa de suas obras mais conhecidas. Dos artistas que deixara em Paris, apenas Gauguin respondeu ao convite feito para se instalar em Arles. O Vinhedo Vermelho, único quadro vendido durante a sua vida, foi pintado nesta altura. Ele o vendeu por 400 francos.
Gauguin e Van Gogh partilhavam uma admiração mútua, mas a relação entre ambos estava longe de ser pacífica e as discussões, freqüentes. Para representar as relações abaladas entre os dois, Van Gogh pinta a A Cadeira de Van Gogh e a A Cadeira de Gauguin, ambas de dezembro de 1888. As duas cadeiras estão vazias, com objetos que representam as diferenças entre os dois pintores. A cadeira de van Gogh é sem braços, simples, com assento de palha; a de Gauguin possui assento estofado e possui braços.
Mediante os diversos conflitos, Gauguin pensa em deixar Arles: "Vincent e eu não podemos simplesmente viver juntos em paz, devido à incompatibilidade de temperamentos", queixou-se ele a Theo. Gauguin sentia-se incomodado com as variações de humor de Vincent pela pressão exercida pelas mesmas.
Em 23 de dezembro de 1888, após a saída de Gauguin para uma caminhada, van Gogh o segue e o surpreende com uma navalha aberta. Gauguin se assusta e decide pernoitar em uma pensão. Transtornado e com remorso pelo feito, Vincent corta um pedaço de sua orelha direita, que embrulha em um lenço e leva, como presente, a uma prostituta sua amiga, Rachel. Vincent retorna à sua casa e deita-se para dormir como se nada acontecera. A polícia é avisada e encontra-o sem sentidos e ensanguentado. O artista é encaminhado ao hospital da cidade.[4] Gauguin então manda um telegrama para Theo e volta para Paris, julgando melhor não visitar Vincent no hospital.
Vincent passa 14 dias no hospital, ao final dos quais retorna à casa amarela. Em seu retorno pinta o Auto-Retrato com a Orelha Cortada. O episódio trágico convenceu van Gogh da impossibilidade de montar uma comunidade de artistas em Arles. [1]
O estilo de pintura acompanhou a mudança psicológica e Van Gogh trocou o pontilhado por pequenas pinceladas.
Quatro semanas após seu retorno do hospital, van Gogh apresenta sintomas de paranóia e imagina que lhe querem envenenar. Os cidadãos de Arles, apreensivos, solicitam seu internamento definitivo. Sendo assim, van Gogh passa a viver no hospital de Arles como paciente e preso.
Rejeitado pelo amigo Gauguin e pela cidade, descartados seus planos da comunidade de artistas, se agrava a depressão de van Gogh, que tinha como único amigo seu irmão Theo, que por sua vez estava por casar-se. O casamente de Theo constribui para a inquietação de Vincent, que teme pelo afastamento do irmão.[1]
Saint-Rémy
Em 1889, aos 36 anos, pediu para ser internado no hospital psiquiátrico em Saint-Paul-de-Mausole, perto de Saint-Rémy-de-Provence, na Provença. A região do asilo possuía muitas searas de trigo, vinhas e olivais, que transformaram-se na principal fonte de inspiração para os quadros seguintes, que marcaram nova mudança de estilo: as pequenas pinceladas evoluíram para curvas espiraladas.[1]
Auvers
Em maio de 1890, Vincent deixou a clínica e mudou-se de novo para perto de Paris (em Auvers-sur-Oise), onde podia estar mais perto do seu irmão e frequentar as consultas do doutor Paul Gachet, um especialista habituado a lidar com artistas, recomendado por Camille Pissarro. Gachet não conseguiu melhorias no estado de espírito de Vincent, mas foi a inspiração para o conhecido Retrato do Doutor Gachet. Em Auvers Van Gogh produz cerca de oitenta pinturas. [1]
Entretanto, a depressão agravou-se, e a 27 de Julho de 1890, depois de semanas de intensa atividade criativa (nesta época Van Gogh pinta, em média, um quadro por dia)[5], Van Gogh dirige-se ao campo onde disparou um tiro contra o peito. Arrastou-se de volta à pensão onde se instalara e onde morreu dois dias depois, nos braços de Theo.[1] As suas últimas palavras, dirigidas a Theo, teriam sido: "La tristesse durera toujours" (em francês, "A tristeza durará para sempre").[6]
A doença
Na ocasião, o diagnóstico de Van Gogh mencionava perturbações epiléticas, ainda que o diretor do asilo, Dr. Peyron, sequer fosse especialista em psiquiatria. As crises ocorriam de tempos em tempos, precedidas por sonolência e em seguida apatia. Tinham a média de duração de duas a quatro semanas, período no qual Van Gogh não conseguia pintar. Nestas crises predonimavam a violência e as alucinações. No entanto, Van Gogh tinha consciência de sua doença e lhe era repulsivo viver com os demais doentes mentais da instituição.[1]
"Após a experiência dos ataques repetidos, convém-me a humildade. Assim pois: paciência. Sofrer sem se queixar é a única lição que se deve aprender nesta vida."
— Vincent Van Gogh

A doença de Van Gogh foi analisada durante os anos posteriores e existem várias teses sobre o diagnóstico. Alguns como o doutor Dietrich Blumer, em artigo publicado no American Journal of Psychiatry, mantém o diagnóstico de epilepsia do lobo temporal, agravada pelo uso do absinto.[4]
Segundo alguns, Vincent teria sofrido de xantopsia (visão dos objetos em amarelo), por isso exagerava no amarelo em suas telas. Esta xantopsia pode ou não ter surgido pelo excesso de ingestão de absinto, que contém tujona, uma toxina. Outra teoria seria que doutor Gachet teria indicado o uso de digitalis para o tratamento de epilepsia, o que poderia ter ocasionado visão amarelada a Van Gogh.[7] Outros documentos relatam ainda que na verdade Van Gogh seria daltônico.
ainda diagnósticos de esquizofrenia[8] e de transtorno bipolar do humor, sendo este último o diagnóstico mais aceito.[4][9][10][11]
Consta que na família de Van Gogh existiram outros casos de transtorno mental: Théo sofreu depressão e ansiedade e faleceu de "demência paralítica" (neurossífilis), no Instituto Médico para Doentes Mentais em Utrecht. Wilhelmina era esquizofrênica e viveu durante 40 anos neste mesmo instituto e Cornelius cometeu suicídio aos 33 anos de idade. [6][12]
Óleo sobre tela, dimensão 50X70 estilo acadêmico.A assinatura completa e encerra todo o trabalho "Max".

Madona e a criança

Rafael - ou mais precisamente Rafaello Sanzio (1483-1520) - considerado um dos grandes nomes do Renasciomento italiano, atingiu a perfeição na composição e no realismo ao pintar Madona e a Criança em 1505.
Nesse quadro se vê de forma clara o sinal de Babinski quando o menino Jesus leva o pé esquerdo de encontro ao manto da Virgem Maria.
É claro que a representação do sinal de Babinski nas obras de grandes artístas é meramente a representação de um reflexo, haja visto que eles não tinham a noção científica do seu significado.
Porém, ao pintar o sinal , evidenciavam a capacidade de observação inerente aos bons artístas, o que nos leva a acreditar que as reprodoções das cenas da Virgem com o menino Jesus são as mais perfeitas e precisas possíveis.
Madona e a Criança (1505), Rafael Sanzio (1483-1520) óleo sobre madeira, 84X55cm Palácio Pitti (Florença).
"Minha decisão por realizar a releitura desta belíssima obra, foi puramente por admirar profundamente os trabalhos, independentemente da técnica usada pelo pintor da época, pois como podemos observar nesta minha releitura , há detalhes impressionantes das figuras humanas cujo os artístas da época sabiam colocar com extrema maestria".
Óleo sobre tela, dimensão 50X70 estilo acadêmico.
A assinatura completa e encerra todo o trabalho "Max".

Monalisa


Monalisa (também conhecida como La Gioconda ou, em francês, La Joconde, ou ainda Mona Lisa del Giocondo), é a mais notável e conhecida obra do pintor italiano Leonardo da Vinci. É nesta obra que o artista melhor concebeu a técnica do sfumato.
O quadro apresenta uma mulher com uma expressão introspectiva e um pouco tímida. O seu sorriso restrito é muito sedutor, mesmo que um pouco conservador. Seu corpo representa o padrão de beleza da mulher na época de Leonardo.
Este quadro é provavelmente o retrato mais famoso na história da arte, senão, o quadro mais famoso e valioso de todo o mundo. Poucos outros trabalhos de arte são tão controversos, questionados, valiosos, elogiados, comemorados ou reproduzidos.
Leonardo começou o retrato em 1503 e terminou-o três ou quatro anos mais tarde. A pintura a óleo sobre madeira de álamo encontra-se exposta agora no Museu do Louvre, em Paris, e é a maior atração do museu.
Monalisa (ou La Gioconda) é uma famosíssima obra de arte feita pelo italiano Leonardo da Vinci. O quadro, no qual foi utilizada a técnica do sfumato, retrata a figura de uma mulher com um sorriso tímido e uma expressão introspectiva. Em 1516, Leonardo da Vinci levou a obra da Itália para a França, quando foi trabalhar na corte do rei Francisco I da França, o qual teria comprado o quadro. Após isso, a obra passou por várias mãos chegando até mesmo a ser roubada. Napoleão Bonaparte, por exemplo, tomou a obra para si. Em 1911, a obra de arte foi roubada pelo italiano Vincenzo Peruggia, que a levou novamente para a Itália. Peruggia pensava que Napoleão havia tomado o quadro da Itália e levado para a França, assim desejou levar novamente a obra para sua terra natal. Uma das grandes discussões no meio artístico é sobre a mulher representada no quadro. Muitos historiadores acreditam que o modelo usado no quadro seja a esposa de Francesco del Giocondo, um comerciante de Florença. Outros afirmam que seja Isabel de Aragão, Duquesa de Milão, para a qual da Vinci trabalhou alguns anos. Para Lillian Schwartz, cientista dos Laboratórios Bell, Mona Lisa é um autorretrato de Leonardo da Vinci. Atualmente, o quadro fica exposto no Museu do Louvre, em Paris, França. Mona Lisa é, quase que certamente, a mais famosa e importante obra de arte da história, sendo avaliada, na década de 1960, em cerca de 100 milhões de dólares americanos, lhe conferindo também, o título de objeto mais valioso, segundo o Guinness Book.
Óleo sobre tela, dimensão 50X70 estilo acadêmico.
A assinatura completa e encerra todo o trabalho "Max".

Moça com Brinco de Pérola


Johannes Vermeer (Delft, 31 de Outubro de 1632 - Delft, 15 de Dezembro de 1675) foi um pintor holandês, que também é conhecido como Vermeer de Delft ou Johannes van der Meer.
Vermeer viveu toda a sua vida na sua terra natal, onde está sepultado na Igreja Velha (Oude Kerk) de Delft.
É o segundo pintor holandês mais famoso e importante do século XVII (um período que é conhecido por Idade de Ouro Holandesa, devido às espantosas conquistas culturais e artísticas do país nessa época), depois de Rembrandt. Os seus quadros são admirados pelas suas cores transparentes, composições inteligentes e brilhante com o uso da luz.
Pouco se sabe da sua vida. Era filho de Reynier Jansz e Dingenum Baltens. Casou-se em 1653 com Catharina Bolenes e teve 15 filhos, dos quais morreram 4 em tenra idade. No mesmo ano juntou-se à guilda de pintores de Saint Lucas (São Lucas). Mais tarde, em 1662 e 1669, foi escolhido para presidir à guilda. Sabe-se que vivia com magros rendimentos como comerciante de arte, e não pela venda dos seus quadros. Por vezes até foi obrigado a pagar com quadros dívidas contraídas nas lojas de comida locais. Morreu muito pobre em 1675. A sua viúva teve de vender todos os quadros que ainda estavam na sua posse ao conselho municipal em troca de uma pequena pensão (uma fonte diz que foi só um quadro: a última obra de Vermeer, intitulada Clio).
Depois da sua morte, Vermeer foi esquecido. Por vezes, os seus quadros foram vendidos com a assinatura de outro pintor para lhe aumentar o valor. Foi só muito recentemente que a grandeza de Vermeer foi reconhecida: em 1866, o historiador de arte Théophile Thoré (pseudónimo de W. Bürger) fez uma declaração nesse sentido, atribuindo 76 pinturas a Vermeer, número esse que foi em breve reduzido por outros estudiosos. No princípio do século XX havia muitos rumores de que ainda existiriam quadros de Vermeer por descobrir.
Conhecem-se hoje muito poucos quadros de Vermeer. Só sobrevivem 35 a 40 trabalhos atribuídos ao pintor holandês. Há opiniões contraditórias quanto à autenticidade de alguns quadros. Dentre eles Moça com Brinco de Pérola (1665 – 1666).
Óleo sobre tela, dimensão 50X70 estilo acadêmico.
A assinatura completa e encerra todo o trabalho "Max".

Gorila


Os gorilas são mamíferos primatas pertencentes ao género Gorilla, endémicos das florestas tropicais do centro da África. O fato de compartilharem 98%-99% do DNA com os seres humanos faz dos gorilas o parente vivo mais próximo, logo depois dos chimpanzés[1]. O gorila é o maior primata atualmente.
Os gorilas vivem em florestas tropicais ou sub-tropicais. Apesar da sua área de distribuição abranger apenas uma pequena percentagem de África, os gorilas existem numa grande variedade de altitudes. Os gorilas-de-montanha (Gorilla beringei beringei) habitam as florestas montanhosas do Albertine Rift, existendo entre os 2.225 até aos 4.267 m. Os gorilas-do-ocidente moram em florestas densas e pântanos das terras baixas e marisma até ao nível do mar.
O nome deriva da palavra grega tranliterada Gorillai (uma "tribo de mulheres peludas") descrita por Hannon, o Navegador, um navegador cartaginês e possível visitante (cerca de 480 a.C.) à área da actual Serra Leoa[2]. Na sua viagem, Hannon encontra o que considera serem pessoas selvagens e peludas numa ilha da costa ocidental africana. Três fêmeas foram capturadas e as suas peles levadas para Cartagena.
Os machos medem entre 1,65 e 2 metros de altura, e pesam entre 170 e 250 kg e as fêmeas a metade do peso dos machos, sendo considerado o maior dos primatas da atualidade. É capaz de levantar até 2 toneladas com os dois membros anteriores.
Os gorilas, geralmente, se locomovem em quatro patas. As suas extremidades anteriores são mais longas que as posteriores e semelhantes a braços, ainda são utilizadas também como ponto de apoio ao caminhar.
A estrutura facial do gorila é denominada de "mandíbula protuberante", já que ela é muito maior que o maxilar.
A gestação dura oito meses e meio e normalmente a próxima gestação só ocorre três ou quatro anos depois o nascimento, tempo este que os filhotes convivem com a mãe. A maturidade sexual é atingida entre 10 e 12 anos pelas fêmeas e entre 11 e 13 anos pelos machos, podendo ser modificados estes anos com a vivência nos cativeiros. E a esperança de vida oscila entre os trinta e cinqüenta anos, o record nesta categoria está com um gorila dum zoológico da Filadélfia que morreu aos 54 anos.
Sua dieta alimentar é, em grande parte, herbívora, uma vez que alimentam-se de frutas, folhas, brotos, mas também os insectos compõem menos de 2% do seu cardápio.
Ambas espécies de gorila estão em perigo de extinção, e têm sido sujeitas a intensa caça furtiva. Ameaças à sobrevivência dos gorilas incluem destruição de habitat e ao mercado de carne de caça. Em 2004, uma população de algumas centenas de gorilas no Odzala National Park, na República do Congo foi essencialmente devastada pelo vírus ébola[3]. Um estudo de 2006 publicado na revista Science concluiu que mais de 5000 gorilas podem ter morrido devido a surtos recentes do Ébola na África central. Os investigadores indicaram que isto em conjunção com a caça comercial cria uma "receita para uma extinção ecológica rápida."[4]. Esforços de conservação incluem o Great Apes Survival Project, uma parceria entre a Organização das Nações Unidas para o Meio Ambiente e a UNESCO; e ainda um tratado internacional, chamado Gorilla agreement em inglês, concluído sob o auspício da Convenção sobre Espécies Migratórias O Gorila Agreement é o primeiro instrumento legal apontado exclusivamente à conservação do gorila e entrou em funcionamento em 1 de Junho de 2008.
Óleo sobre tela, dimensão 50X70 estilo acadêmico.
A assinatura completa e encerra todo o trabalho "Max".

Papagaios


Este trabalho foi realizado com origem em um casal de papagaios do meu pai. Esta criação, a paixão dele, vem sendo tratada como da família há muito tempo....
O papagaio é uma das muitas aves pertencentes à ordem dos Psitaciformes, família Psittacidae; vivem cerca de 100 anos e tem apenas 3 filhotes durante sua vida. Os papagaios têm como característica um bico curvo e penas de várias cores, variando muito entre as diferentes espécies. Alguns papagaios são capazes de imitar sons e, inclusive, a fala humana. A família Psittacidae inclui também as araras, piriquitos e maracanãs, jandaias, piriquitões e apuins.
Habitat & Distribuição Geográfica:
É encontrado em mata úmida ou seca, em beira de rios e cerradões na Bolívia, Paraguai e Norte da Argentina. No Brasil, ocorre do Nordeste (Piauí, Pernambuco, Bahia), pelo Brasil central (Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso), ao Rio Grande do Sul; ausente nas áreas litorâneas ao contrário de Amazona amazonica.
Caracterização:
O
papagaio-verdadeiro possui aproximadamente entre 35 e 40 cm de comprimento e pesa cerca de 400 g. Apresenta cabeça amarela, fronte e loro azuis, espelho alar, encontro das asas e base da cauda vermelhos. A cor da íris dos adultos é amarelo-laranja (macho) ou vermelho-laranja (fêmea, destacando-se um fino anel esterno vermelho), os imaturos têm íris marrom uniforme. O bico é negro no macho adulto. É uma das espécies mais belas e inteligentes de aves do planeta e sua expectativa de vida é de 80 anos. Os papagaios-verdadeiros também costumam repetir o que ouvem de seus donos.
Comércio, declínio da espécie:
Os papagaios são capturados clandestinamente e transportados para serem vendidos ilegalmente. A única maneira legal de possuir essa e outras aves da fauna brasileira é possuindo uma ave com anilha, documento, e ter a permissão do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). Além da captura, se perdem ovos e muitos filhotes morrem no ato da retirada das aves dos ninhos, pois freqüentemente derruba-se a árvore, eliminando assim também os locais favoráveis para reprodução, como exemplo, as palmeiras velhas, que são os melhores locais para essas aves procriarem.
Alimentação:
Sua
alimentação na natureza é a base de castanhas, frutas silvestres e sementes (principalmente leguminosas). Em cativeiro são oferecidos, além da ração comercial, frutos, sementes e vegetais, uma simulação de alimentação balanceada com todos os nutrientes necessários para uma vida saudável em cativeiro, Quando filhotes, em cativeiro, precisam de cuidado redobrado, pois é necessário o monitoramento da alimentação que deve ser dada diretamente na boca, até que ele tenha a capacidade de se alimentar sozinho.
Na natureza procuram seu alimento tanto nas copas das árvores mais altas, como em certos arbustos frutíferos. Subindo na ramaria utilizam o bico como um terceiro pé; usam as patas para segurar a comida, levando à boca. Gostam mais das sementes do que da polpa da frutas. São atraídos por árvores frutíferas como mangueiras, jabuticabeira, goiabeiras, laranjeiras e mamoeiros.
Reprodução:
Nidificam nos troncos ocos de palmeiras e outras árvores; aproveitam-se de fendas pela decomposição, em rochas erodidas ou até em barrancos. Afofam o fundo de suas cavidades com madeira triturada, o que facilita a secagem do fundo banhado pelas fezes líquidas. A postura é de 4 ovos. Os filhotes abandonam o ninho após dois meses. Essa espécie começa a reproduzir tarde, com 3 a 4 anos de vida. Nidificam de setembro em diante. Para criação em cativeiro, utilize troncos de árvores ocos o botem-os na vertical para que os filhotes estejam bem protegidos, após os ovos terem descascados, depois de dois meses suas crias já terão a capacidade de voar e sair do ninho.
Óleo sobre tela, dimensão 50X70 estilo acadêmico.
A assinatura completa e encerra todo o trabalho "Max".

Transparência


Neste trabalho, procurei apenas me ater à sutileza e delicadeza de uma rosa. Procurei mostrá-la com sua transparência, fundo azul escuro em alguns pontos e em outros, mais claros. Pétalas grandes, brancas mas com expessura mínima, deixando através dela se observar a cor do fundo.
Suas folhas verdes, mas nem tanto, fazendo praticamente uma fuzão de verde e azul escuro, em alguns pontos deixando com que escape uns tons de luz.
Espero que gostem, pois...além de belas, as flores merecem todo o nosso carinho...
Óleo sobre tela, dimensão 50X70 estilo acadêmico.
A assinatura completa e encerra todo o trabalho "Max".

Nossa Senhora de Fátima

Três crianças, Lúcia de Jesus dos Santos (de 10 anos), Francisco Marto (de 9 anos) e Jacinta Marto (de 7 anos), afirmaram ter visto Nossa Senhora no dia 13 de Maio de 1917 quando apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, freguesia de Aljustrel, pertencente ao concelho de Ourém, Portugal.
Segundo relatos posteriores aos acontecimentos, por volta do meio dia, depois de rezarem o terço, as crianças teriam visto uma luz brilhante; julgando ser um relâmpago, decidiram ir-se embora, mas, logo depois, outro clarão teria iluminado o espaço. Nessa altura, teriam visto, em cima de uma pequena azinheira (onde agora se encontra a Capelinha das Aparições), uma "Senhora mais brilhante que o sol".
Segundo os testemunhos recolhidos na época, a senhora disse às três crianças que era necessário rezar muito e que aprendessem a ler. Convidou-as a voltarem ao mesmo sítio no dia 13 dos próximos cinco meses. As três crianças assistiram a outras aparições no mesmo local em 13 de junho, 13 de julho e 13 de setembro. Em agosto, a aparição ocorreu no dia 19, no sítio dos Valinhos, a uns 500 metros do lugar de Aljustrel, porque as crianças tinham sido levadas para Vila Nova de Ourém pelo administrador do Concelho no dia 13 de agosto.
A 13 de outubro, estando presentes na Cova da Iria cerca de 50 mil pessoas, Nossa Senhora teria dito às crianças: "Eu sou a Senhora do Rosário" e teria pedido que fizessem ali uma capela em sua honra (que atualmente é a parte central do Santuário de Fátima). Muitos dos presentes afirmaram ter observado o chamado milagre do sol, prometido às três crianças em julho e setembro. Segundo os testemunhos recolhidos na época, o sol, assemelhando-se a um disco de prata fosca, podia fitar-se sem dificuldade e girava sobre si mesmo como uma roda de fogo, parecendo precipitar-se na terra. Tal fenómeno foi testemunhado por muitas pessoas, até mesmo distantes do lugar da aparição. O relato foi publicado na imprensa por vários jornalistas que ali se deslocaram e que foram testemunhas do fenómeno. Contudo, há testemunhos de pessoas que afirmaram nada ter visto, como é o caso do escritor António Sérgio, que esteve presente no local e testemunhou que nada se passara de extraordinário com o sol, e do militante católico Domingos Pinto Coelho, que escreveu na imprensa que não vira nada de sobrenatural. Entretanto, testemunhas da época disseram que o fato não aconteceu com o sol (este ficou do mesmo tamanho) mas sim que, no lugar onde Nossa Senhora apareceu para os pastores, deu-se uma luminosidade tão intensa que ninguém conseguiu ficar com os olhos abertos, ninguém conseguiu ver Nossa Senhora, apenas os tres pastores.
Posteriormente, sendo Lúcia religiosa doroteia, Nossa Senhora ter-lhe-á aparecido novamente em Espanha (10 de Dezembro de 1925 e 15 de Fevereiro de 1926, no Convento de Pontevedra, e na noite de 13 para 14 de Junho de 1929, no Convento de Tuy), pedindo a devoção dos cinco primeiros sábados (rezar o terço, meditar nos mistérios do Rosário, confessar-se e receber a Sagrada Comunhão, em reparação dos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria) e a Consagração da Rússia ao mesmo Imaculado Coração.
Adorei pintar esta tela, Nossa Senhora de Fátima. Sua linda imagem nos mostra algo angelical, observe....e sinta.
Óleo sobre tela, dimensão 50X70 estilo acadêmico.
A assinatura completa e encerra todo o trabalho "Max".

A praia

A praia, paisagem estilo marina com ingredientes no visual carregados, veja o fundo desta tela, em meio um céu carregado, nublado, à margem da montanha, um vilarejo típico e ancorado um grande barco.
Estou certo de que assim como eu me identifico com toda a beleza deste braço de mar, as pessoas que de certa forma puderem também olhá-la, se encantarão. Imagine-se em meio um passeio sem a mínima pressa por este lugar, que maravilha!
Esta tela foi pintada, procurando sempre manter os detalhes de uma originalidade que apenas a natureza poderia nos dar.
Óleo sobre tela, dimensão 70X50 estilo acadêmico.
A assinatura completa e encerra todo o trabalho "Max".

Velha casa

Inspirada em uma casa humilde de uma pequena cidade do estado de São Paulo, cujo passeio que até então seria apenas em visita a parentes, se tornou uma bela pintura em óleo sobre tela.
Esta obra foi realizada levando em consideração todos os detalhes, que como podemos perceber, haviam deteriorações na parede, porta, escada, telhado e o próprio terreno, vejam os tijolos à mostra.
Acredito que muitas casas como esta existam em muitos lugares em São Paulo e em outras tantas cidades deste país, basta que passemos a olhar com um pouco mais de atenção para essas moradias que apesar de humildes são para um artísta verdadeira obra prima.
Velha casa, é uma tela de 50X70 pintada com pinceladas suaves para não agredir nem modificar a originalidade da casa real.
Óleo sobre tela, dimensão 50X70 estilo acadêmico.
A assinatura completa e encerra todo o trabalho "Max".

Surfista

Algumas pessoas podem até não gostar de estar na tranquilidade de uma belo mar, uma praia linda onde se relaxa, deixa todos os problemas do cotidiano de lado...mas sempre tem alguém assim como este garoto surfista, que não vê a hora de amanhecer para após um delicioso café, pegar sua prancha e se dirigir pacientemente em direção ao mar, por este caminho maravilhoso com lindas árvores ao seu lado convidando-o a um mar lindo e azul, com areia clara.
Surfista pintura baseada em paisagem do litoral norte do estado de São Paulo.
vejam o colorido e os detalhes desta obra.
Óleo sobre tela, dimensão 50X70 estilo acadêmico.
A assinatura completa e encerra todo o trabalho "Max".